Armazenamento da água da chuva requer cuidados para não se tornar criadouro da dengue

Boletim: Cascavel supera mil notificações e confirma 67 casos da doença
Com as recentes chuvas que caíram sobre Cascavel e o iminente racionamento de água, a população tem adotado o armazenamento da água da chuva como uma medida sustentável e de economia.

No entanto, esse hábito precisa ser seguido de alguns cuidados, uma vez que esse simples depósito pode acabar se tornando um criadouro do mosquito da dengue. “É preciso que esses recipientes de armazenamento sejam vedados, tampados e que a água seja utilizada o mais rápido possível. Se esses locais ficam abertos, considerando que o nosso município é infestado, podemos ter uma proliferação do mosquito. Como a nossa cidade venta bastante, é preciso também que as pessoas façam a limpeza das calhas, o que pode ocorrer é de os mosquitos depositarem os ovos nas calhas e serem levados até esses depósitos da água da chuva”, explicaa a diretora de Vigilância em Saúde, Beatriz Tambosi.

Os cuidados com a dengue não devem parar. A guerra conta o mosquito deve ser diária, uma vez que de acordo com o novo Boletim do ciclo 2020/2021, Cascavel registrou 67 casos da doença do período de 26 de julho até esta terça-feira (15). No mesmo período do ano passado só havia 11 casos confirmados a essa altura.

Ainda segundo o boletim de hoje, o Município já registrou 1.007 notificações, sendo 686 casos descartados e 254 aguardando exame. Nenhum óbito foi registrado.

O bairro Jardim Presidente é o que mais tem casos da doença, com seis confirmações. Os bairros Neva, Pioneiros Catarinenses, XIV de Novembro e Floresta aparecem na sequência com cinco casos cada.

CUIDADOS
A batalha contra esse pequeno inseto não deve ser cessada, pois somente no ciclo passado sete cascavelenses perderam a vida por conta do Aedes. Por isso, não deixe acumular água parada, independente se for água limpa ou suja.

Dentre os locais que precisam ser vistoriados pela população estão: edícula, tonéis com captação de água da chuva, aquários sem bomba de oxigenação, pratos de vasos de plantas, bandejas das geladeiras, bebedouro de animais, tanque de roupas que ficam com água empossada no fundo, coletor de água da saída do ar-condicionado, lixeiro sem tampa e sem furo embaixo, piscinas de plástico, cisternas, caixas de gorduras e plantas aquáticas, pequenos objetos nos quintais; como tampas de garrafas, copos plásticos e brinquedos infantis.

Fique atento e não dê bobeira: até mesmo gotículas de água numa tampinha de plástico já são suficientes para se transformar no criadouro do mosquito.

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