Cascavel confirma primeira morte por dengue

Município tem 987 registros da doença
O enfrentamento ao novo coronavírus é de extrema importância. No entanto, a Covid-19 não é a única doença que preocupa o município de Cascavel. A Secretaria de Saúde reforça que o combate à dengue deve ser intensificado, uma vez que a cidade está em estado de epidemia e agora tem oficialmente o primeiro óbito por conta do Aedes.

O paciente que veio a óbito era do sexo masculino e tinha 81 anos. Ele faleceu no dia 1º de março em um hospital da rede privada. O Lacen (Laboratório Central do Estado do Paraná), de Curitiba, fez um exame e constatou a morte por dengue.

A fatalidade reforça ainda mais a mobilização para combater à dengue. No Município, 987 pessoas já foram confirmadas com a doença e outras 1.733 ainda estão em análise, conforme o último Boletim Epidemiológico. “É importante reforçar para a população que a dengue mata. Dengue não tem raça, não tem cor, não tem credo, não tem classe social, ela atinge todo mundo. É importante nesse momento de isolamento social que a comunidade reflita: qual o seu papel no combate à dengue? O que você está fazendo na sua casa para combater o vetor para que a nossa cidade não seja acometida por mais essa doença?”, questiona a diretora de Vigilância em Saúde, Beatriz Tambosi.

SINTOMAS
Nesse momento como todas as atividades estão suspensas na unidade de saúde por conta das ações de enfrentamento ao novo coronavírus, se você for um caso suspeito de dengue precisa entrar em contato com o Call Center pelo número 3096-9090 e relatar os sintomas. O caso será avaliado e será direcionando para uma unidade de referência, de acordo com a área de abrangência. Os casos que estiverem apresentando os sinais de alarme podem entrar em contato com o Samu 192, pois são casos de urgência.

Como posso ajudar?
Somente uma mobilização da comunidade é o que fará a diferença nessa guerra contra o mosquito. Não deixe acumular água parada, até mesmo água suja. Os mais pequenos utensílios podem, sim, ser um foco de dengue.

Dentre os locais que precisam ser vistoriados pela população estão: edícula, tonéis com captação de água da chuva, aquários sem bomba de oxigenação, pratos de vasos de plantas, bandejas das geladeiras, bebedouro de animais, tanque de roupas que ficam com água empossada no fundo, coletor de água da saída do ar-condicionado, lixeiro sem tampa e sem furo embaixo, piscinas de plástico, cisternas, caixas de gorduras e plantas aquáticas, pequenos objetos nos quintais; como tampas de garrafas, copos plásticos e brinquedos infantis. A destinação de pneus também é outro problema. A recomendação é deixá-los em uma área coberta ou então encaminhar para uma borracharia que se responsabilize. Até mesmo gotículas de água numa tampinha de plástico já são suficientes para se transformar no criadouro do mosquito.

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