Covid-19 desacelera e internamentos em UTI caem drasticamente

O coordenador do Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Pandemia da Covid-19, Thiago Stefanello, diz que há uma luz direcionando para o retorno à normalidade
Cascavel já chegou a ter 68 pacientes do município internados em leitos de UTI durante o pico da pandemia de Covid-19, mas os números do boletim epidemiológico e do Informe Semanal divulgados na sexta-feira (15) mostram uma redução drástica no número de contaminados, internados e óbitos. São nove pessoas em leitos de UTI, o menor número desde que a pandemia se acentuou.“Nunca tivemos um momento tão favorável ao término da pandemia. Estamos chegando próximo ao final dela. Ainda não acabou, temos que manter os cuidados, mas temos uma luz muito grande nesse momento em que a situação começa a voltar próximo da normalidade”, diz Thiago Stefanello, coordenador do Comitê  de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Pandemia da Covid-19.

Conforme a vacinação avança, os números estão ficando cada vez menor. Cascavel já aplicou mais de 400 mil doses da vacina.

No cenário nacional também vem ocorrendo quedas diárias nos últimos dois meses.  O mapa do Consamu mostra que a ocupação de leitos de UTI para Covid-19 está em 43,1%. Cabe lembrar que esse número já chegou, por várias semanas, a ter ocupação de 100% e ainda ter paciente na fila de espera.

Em Cascavel, a matriz de risco divulgada hoje aponta para a bandeira amarela, considerada de baixo risco.

Ações

Desde que a China comunicou a Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre os casos de Coronavírus em seu território e o indício de que a situação poderia se transformar em uma epidemia, Cascavel passou a se preparar enfrentar a chegada da doença. Com a declaração de pandemia, a cidade sabia que inevitavelmente a doença chegaria e começou a desenvolver ações mais fortes para o enfrentamento do vírus.

Mesmo antes da chega do coronavírus em Cascavel, a cidade já havia formado um comitê de crise e passou a se estruturar para enfrentar a doença, sempre focada em salvar o maior número de vidas, evitar o colapso da saúde e buscar ações para que o impacto na economia fosse o menor possível.

Entre as ações se destacam o Hospital de Campanha e a inauguração do Hospital de Retaguarda.

Stefanello destaca a união de forças contra o vírus que reuniu gestores e servidores da saúde, hospitais privados, entidades de classe e a própria população.

As ações surgiram efeito e Cascavel aparece como a cidade com maior número de recuperados (97,6%) entre os dez maiores municípios do Paraná e tem a menor taxa de óbito pela doença.

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