Divisão de Saúde Bucal passa contar com aparelho de laserterapia
O aparelho será utilizado inicialmente no projeto “Odontologia Hospitalar”, no Hospital de Retaguarda, pela equipe de saúde bucal, composta por cirurgiões dentistas da rede, especialistas na área
O aparelho será utilizado inicialmente no projeto “Odontologia Hospitalar”, no Hospital de Retaguarda (HR), pela equipe de saúde bucal, composta por cirurgiões dentistas da rede, especialistas na área.
“A equipe tem realizado visitas diárias aos pacientes hospitalizados, acomeditos pela Covid-19, realizando um trabalho em conjunto e multidisciplinar, com ações preventivas, diagnósticas, terapêuticas e paliativas em saúde bucal, fazendo com que pacientes hospitalizados em unidade de terapia intensiva (UTI) tenham melhora significativa do quadro clínico geral”, explicou o secretário de saúde Miroslau Bailak.
Os pacientes internados em UTI, intubados sob ventilação mecânica, frequentemente apresentarão alto risco de desenvolver lesões de mucosa, bem como lesões de pele e especialmente lesão por pressão, devido às suas condições clínicas e hemodinâmicas comprometidas, imobilidade no leito, percepção sensorial diminuída, entre outros fatores intrínsecos e extrínsecos que favorecem o desenvolvimento dessas lesões.
“Sendo assim se faz necessário ampliarmos as ferramentas e materiais para tratamento dessas lesões. A terapia com laser em feridas e lesões por pressão tem sido administrada com o objetivo de promover melhor resolução de processos inflamatórios, redução da dor, evitar a ocorrência de edema, bem como preservar tecidos e nervos adjacentes ao local da injúria, entre outro benefícios”, disse Shady Yassine, gerente de Divisão de Saúde Bucal.
Thiago Francez, cirurgião dentista e especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial explica que um dos grandes desafios no atendimento de pacientes que necessitam de suporte avançado para manutenção da vida é o controle de infecções adquiridas durante o manejo hospitalar. “Atrelado a esse tempo de internação, taxa de mortalidade, morbidade e custos para manutenção do leito em funcionamento são outros fatores relacionados e que podem ser consideravelmente diminuídos com a inserção da equipe odontológica dentro dos hospitais”, diz.
