ENCONTRAMOS O MESSIAS

Jo. 01: 29-41

João Batista usa a expressão “Cordeiro de Deus” para apresentar Jesus (v.29). O uso de um cordeiro para sacrifício era bastante familiar aos judeus. Um cordeiro foi usado como sacrifício durante a celebração da primeira Páscoa no Egito (Ex. 12: 01-36) e João Batista usou essa expressão como referência ao sacrifício definitivo de Jesus na cruz para expiar os pecados do mundo. O “mundo”, termo usado, tem a conotação de humanidade em geral, não especificamente cada pessoa. O uso do termo “pecado do mundo”, indica que o sacrifício de Jesus pelo pecado alcança potencialmente todos os seres humanos sem distinção. “Ele é a vítima da expiação pelos nossos pecados; e não só os nossos, mas também os pecados do mundo inteiro” (I Jo. 2:2).

Contudo, apóstolo João deixa claro que o resultado eficaz é para aqueles que receberam Cristo. “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quanto o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome” (Jo. 01: 11-12). O mérito intrínseco da morte reconciliadora de Cristo é infinito e a oferta é ilimitada, no entanto, a expiação real foi feita para aqueles que crêem.

Esse cordeiro é Aquele, cujo sangue aspergido sobre o povo, selou a Antiga Aliança no Egito (Ex. 24:8) e a Nova e eterna Aliança, quando Deus reuniu e formou o novo Israel, a Igreja de Cristo. (Mt. 26:27-28).

Depois da afirmação e testemunho de João Batista, declarando que Jesus é o “Filho de Deus” (v.34), termo que transmite a idéia da divindade de Jesus como o Messias, dois discípulos de João seguiram Jesus. E, na expressão de André “Nós Encontramos o Messias”, está toda a revelação, satisfação, júbilo e alegria que alguém pode experimentar quando se encontra com Deus. É um tesouro ímpar capaz de transformar toda uma vida da água para o vinho. Pedro foi alcançado pelo entusiasmo de seu irmão André, e não resistiu a graça de Deus. Nossa história também deve ser contada antes e depois de Cristo.

É esse testemunho que conduz as pessoas à Deus. Para nós, nunca mais o tempo, a vida e a história humana serão a mesma coisa. Agora, tudo tem o gosto da presença de Deus, nossos tempos têm sabor de eternidade, têm o companheirismo misericordioso da vida com Deus. Então, que este tempo seja, para todos, tempo de graça, tempo de vigilância amorosa, tempo de esperança invencível.

Cristo é o Messias, o Cordeiro de Deus e toda nossa vida e nossa morte está em suas mãos. Ele nos sustenta e dá sentido à nossa existência, é a razão de nossa vida e o rumo de nossa jornada. Queremos testemunhar e seguir-lo no seu Reino rumo à eternidade.

IGREJA ANGLICANA EM CASCAVEL

Rev. Marialvo Rodrigues

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