Ministério da Saúde fala sobre perfil epidemiológico da covid-19

A doença já infectou mais de 585 mil brasileiros

Neste momento, o secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário; a secretária substituta de Atenção Primária, Daniela Ribeiro; a diretora substituta do Departamento de Saúde da Família, Larissa Gabrielle Ramos; a diretora substituta do Departamento de Articulação e Estratégica de Vigilância em SaúdeGreice Madeleine; participam de entrevista online sobre Atenção Primária e perfil epidemiológico da covid-19.

Centros de atendimento

A equipe do Ministério da Saúde anunciou hoje (4) o investimento em dois tipos de estrutura para atendimento a pessoas no contexto da pandemia: os centros de atendimento e os centros comunitários. Para abrir um espaço destes, as prefeituras deverão fazer a solicitação ao ministério.

Os centros de atendimento poderão ser implantados em quaisquer cidades, utilizando estabelecimentos de saúde, como postos, policlínicas ou centros especializados. O funcionamento deverá ser por pelo menos 40h, tendo equipes formadas por médicos, enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem.

Os centros comunitários podem ser instalados em cidades com favelas ou comunidades, 196 conforme o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As orientações e regras para locais, horários de funcionamento e força de trabalho necessária são as mesmas. A secretária substituta de Atenção Primária, Daniela Ribeiro, observou que será possível também utilizar outros espaços.

Esta estratégia vai possibilitar aos gestores que têm área crítica e não tem cobertura de unidade de saúde e nem equipe de saúde da família a utilização de qualquer equipamento social na área, sendo adaptado para permitir às pessoas o atendimento”, disse.

De acordo com os representantes do Ministério da Saúde, o intuito é que esses centros reforcem o atendimento para pessoas com sintomas leves da covid-19, como febre, tosse, dor de garganta e dor no corpo.

O investimento prometido para a iniciativa é de R$ 1,2 bilhão. O financiamento por unidade pode variar entre R$ 60 mil e R$ 100 mil mensais. Será ofertado um pagamento de R$ 5 por pessoa em comunidades e favelas com informação cadastral atualizada em equipes de saúde da família ou atenção primária.

UFMG e Fiocruz desenvolvem teste mais preciso e barato para o novo coronavírus

O CT Vacinas, núcleo formado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolveu um teste para diagnosticar a covid-19, que diminui as chances de o resultado ser de falso negativo ou falso positivo. Trata-se de um teste Elisa, nome que deriva da abreviação de “ensaio de imunoabsorção enzimática” (em inglês, enzyme-linked immunosorbent assay), em referência à técnica usada. Pelo mundo, o método consolidou-se, há anos, como ferramenta de detecção do HIV.

Além de rápido, o teste concebido pelo CT Vacinas tem a vantagem de ser mais barato que outra opção existente, o RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction), cujo custo varia de R$ 280 a R$ 470 na capital paulista, conforme apurou a Agência Brasil, após contatar três redes de laboratórios.

SP está fazendo 8 mil testes para diagnóstico de coronavírus por dia

O estado de São Paulo faz, a cada dia, oito mil testes para diagnóstico do novo coronavírus, seja por RT-PCR, que identifica o material genético do vírus, seja pelo teste rápido, que identifica a presença de anticorpos do vírus no sangue. Em abril eram feitos mil exames por dia. A informação foi dada hoje (4) pelo diretor do Instituto Butantan e membro do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, Dimas Covas. Em todo o estado, mais de 8,5 mil pessoas morreram em decorrência da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Covid-19: Saúde já investiu R$ 1 bi na habilitação de leitos de UTI

Desde o início de abril, o Ministério da Saúde investiu R$ 1 bilhão na habilitação de 7.441 leitos de UTI, sendo 231 de UTI pediátrica, voltados exclusivamente para o atendimento de pacientes com a covid-19, em todo o país, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Esse recurso já foi liberado, em parcela única, aos estados, municípios e o Distrito Federal e é direcionado ao custeio desses leitos pelos próximos 90 dias ou enquanto durar a pandemia.

De acordo com o ministério, na semana que compreende os dias 20 a 28 de maio, a pasta habilitou mais 1.299 leitos, sendo seis deles de UTI pediátrica, ao custo de R$ 187 milhões. Desse total, 976 receberam habilitação na quinta-feira (28) da semana passada.

Fonte/Agência Brasil    _     REUTERS/Wolfgang Rattay/Direitos Reservados

 

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