Município tem ampla rede de serviços para atendimento a pessoas em situação de rua e vulnerabilidade

Campanha da Assistência Social pede que população não dê esmolas
O Município de Cascavel conta com ampla gama de serviços para o atendimento a pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social. Por contar com todo esse amparo, a Secretaria de Assistência Social tem pedido à população que não dê esmolas a pessoas nessas condições, uma vez que isso não é garantia de futuro, além de incentivar que eles continuem nessa situação.

A campanha “Esmola não dá futuro” tem realizado abordagens nas ruas, levando orientações à comunidade para que, se quiserem ajudar, que façam doações a entidades e encaminhem os casos de rua ao Serviço de Abordagem Social, por meio do telefone (45) 98431-6376.

De acordo com a gerente de Proteção Social, Maira Cabreira, o município tem uma rede que funciona em plenas condições de prestar o melhor auxílio. “Toda pessoa em situação de rua será primeiramente abordada pelo Centro Pop, que oferta o serviço de abordagem social. Esse serviço é destinado justamente a identificar, atender, acompanhar e monitorar as pessoas que estão em situação de rua, sejam elas adultas ou crianças/adolescentes, e assim fazer os encaminhamentos adequados ao realizar a abordagem no local. No entanto, as pessoas só são encaminhadas para acolhimento se concordarem, uma vez que elas não podem ser obrigadas a se retirar das ruas”, pontua

Os adultos são encaminhados para acolhimento no Albergue ou na Casa Pop. Já as crianças são referenciadas a um dos três Conselhos Tutelares de Cascavel. “O Conselho pode advertir a família, orientar e até mesmo aplicar uma medida de proteção, de afastamento familiar, caso a situação continue e essa criança esteja em situação de risco recorrente”, explica Maira.

Somado a isso, o Município conta com a rede de serviços dos Cras (Centros de Referências de Assistência Social), que conta com nove unidades em Cascavel, distribuídas em várias regiões da cidade. Além disso, há os Centros de Convivência, como Eurecas I e II, Centro da Juventude e o CCI. Nesses locais, as famílias têm acesso a uma série de serviços da Assistência que visa possibilitar oportunidades e um futuro digno a essas pessoas.

Em situações que são constadas negligência ou até mesmo violência com as crianças, os casos são atendidos por uma das três unidades do Creas (Centros de Referência Especializados em Assistência Social). “O serviço atua para que essas práticas de violência e outras que podem estar vinculadas sejam rompidas e de fato as famílias possam cuidar e proteger seus filhos”.

Vale destacar que as crianças em situação de rua, seja pedindo esmolas ou comercializando produtos, geralmente estão em evasão escolar. Dessa forma, tanto a Secretaria Municipal de Educação quanto o Núcleo Regional de Educação são acionados para acompanhar os casos e prestarem os devidos encaminhamentos.

As crianças em situação de rua estão suscetíveis a inúmeros riscos, como acidentes de trânsito, violência sexual, tráfico de drogas e exploração do trabalho infantil.

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