Museu Oscar Niemeyer reabre ao público com atrações inéditas

O Museu Oscar Niemeyer (MON) reabre ao público nesta sexta-feira (16) seguindo orientações de segurança determinadas pela Secretaria de Estado da Saúde. Entre as várias medidas adotadas está o limite de pessoas para visitação nas salas expositivas e em todo o Museu, para garantir o distanciamento seguro. O material impresso, como guias e folders, foi substituído por versões digitais, disponíveis por QR codes. A lista completa das ações está no final deste texto.

“Após sete meses de fechamento involuntário, o MON volta a receber o público com a grandiosa e inédita exposição ‘Espécies Raras’, do artista britânico Tony Cragg, expoente da arte contemporânea, uma oportunidade única aos nossos visitantes”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. Além da exposição “Espécies Raras”, o Museu reabre com as seguintes mostras em cartaz: “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses – Segunda Edição”; “O Mundo Mágico dos Ningyos”; “Luz ≅ Matéria”; “África, Mãe de Todos Nós”; “Museu em Construção”; “Espaço Niemeyer”; “Cones” e obras do Pátio das Esculturas.

MON EM CASA – Durante o período em que o Museu ficou fechado, a instituição ofereceu virtualmente aos visitantes todas as suas atividades, como exposições, oficinas artísticas, programas específicos como Arte Para Maiores e Artistas do Acervo, mediações e outras.

Após a reabertura física do Museu, as atividades virtuais criadas durante a quarentena serão mantidas. “Além de atender aos nossos visitantes, alcançamos um público novo, até mesmo de fora do país. Portanto, as ações digitais irão permanecer”, diz Juliana.

Outro motivo para mantê-las é continuar levando exposições, oficinas artísticas e mediações até as pessoas que neste primeiro momento não consigam retornar presencialmente, como as que fazem parte de grupos de risco. “Entendemos que o MON deve continuar sendo um espaço democrático e motivo de inspiração para todos, seja presencialmente ou não”, afirma Juliana.

Durante o período de fechamento temporário, desde 17 de março, entre outras ações, o MON disponibilizou mais de 40 oficinas artísticas em posts e vídeos, em suas redes sociais, alcançando aproximadamente 260 mil pessoas. Todo o material está reunido no hotsite: museuoscarniemeyer.org.br/mon/monemcasa/.

PROTOCOLO DE SEGURANÇA

– Será permitida a entrada de até 200 pessoas por hora.

– Prefira horários com menor fluxo de público: pela manhã ou após as 16h.

– Prefira a compra do ingresso pelo nosso site – é rápido, seguro e você não precisará passar pela bilheteria.

– Caso compre o ingresso na bilheteria, você contará com uma sinalização especial para evitar aglomerações, além de orientações de nossa equipe.

– Para uma visita mais segura, use máscaras de proteção. Se achar necessário, traga mais de uma para que possa substituí-la ao longo da visita. Caso tenha esquecido de trazer a sua, não se preocupe, você poderá adquiri-la na MON Loja.

– Em caso de filas, pedimos que respeite as marcações de solo que indicam a distância segura de dois metros.

– Você vai sentir nossa preocupação com a sua segurança logo na entrada do Museu (detector de metais), onde será feita a aferição de temperatura corporal e a higienização individual de bandejas porta-objetos e outros itens. Tapetes desinfetantes também foram instalados nesse local, para garantir a higienização dos calçados.

– Já na entrada e depois em diversos locais do Museu, você encontrará dispensadores com álcool em gel 70%. Assim, poderá higienizar as suas mãos sempre que quiser.

– Nosso guarda-volumes estará aberto e devidamente higienizado (inclusive as chaves), e você contará com embalagens plásticas individuais para colocar seus pertences antes de guardá-los nos armários. Lembrando que o ideal é que traga sempre o mínimo possível de objetos ao Museu. Líquidos, alimentos, mochilas e bolsas grandes devem sempre ser guardados.

– Como medida preventiva, os empréstimos de cadeiras de rodas e de carrinhos de bebê estão temporariamente suspensos para que não sejam compartilhados.

– Pessoas com mobilidade reduzida terão prioridade no uso dos elevadores e eles estarão liberados para uso individual ou por pessoas de um mesmo grupo de convivência (famílias, por exemplo).

– A visitação das salas expositivas, bem como de todo o Museu, terá um limite de pessoas, pois, apesar de serem amplas, precisamos seguir o distanciamento entre os visitantes.

– Sugerimos algumas rotas dentro do Museu (sinalizadas nos pisos), bem como uma indicação dos sentidos para subida e descida nas rampas, para deixar o fluxo mais organizado e seguro.

– Para sua segurança, procure não tocar nos corrimãos, portas e outros objetos, como expositores de vidro. Embora devidamente higienizados, o ideal é evitarmos o contato neste momento.

– Tanto nas salas expositivas quanto no Pátio das Esculturas, reforçamos a solicitação de não tocar nas obras, para preservá-las e para sua maior segurança.

– Nosso material informativo, como guia da programação e folders das exposições, foi substituído do papel para versões digitais, disponíveis por QR codes, que você encontrará na entrada do Museu e também nas salas expositivas.

– Nosso Centro de Documentação está temporariamente fechado para visitas e consultas presenciais, mas solicitações de pesquisa podem ser encaminhadas pelo e-mail pesquisa@mon.org.br.

– As oficinas artísticas e as visitas mediadas acontecem agora de forma virtual. Acompanhe nossas redes sociais e consulte o site do Museu.

– Pessoas cegas ou com baixa-visão que desejem visitar o espaço tátil do programa MON Para Todos deverão obrigatoriamente agendar a sua visita pelo e-mail agendamento@mon.org.br, para que possamos organizar as medidas de higienização necessárias. Por segurança, o acesso a esse espaço não está disponível para os demais visitantes.

SERVIÇO: Museu Oscar Niemeyer.

Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba – Paraná.

Visitação: terça a domingo, das 10h às 18h.

MON reabre com exposição de premiado escultor britânico

Para comemorar a sua reabertura, o Museu Oscar Niemeyer (MON) apresenta ao público a exposição “Espécies Raras”, de Tony Cragg, um dos mais destacados escultores britânicos contemporâneos.

São aproximadamente cem obras, entre desenhos e esculturas, a maioria em grandes dimensões, que fazem parte da coleção do próprio artista.

Os materiais utilizados vão do vidro ao bronze, passando pela madeira e pela fibra de vidro, entre outros. Três obras estão instaladas na área externa do Museu: duas junto ao Espelho d’Água, sob o edifício do Olho, e uma no Vão-livre.

“A espetacular exposição de Tony Cragg estava prevista para ser inaugurada em março, exatamente quando o Museu teve que ser fechado devido à pandemia. O público tem agora a oportunidade única e imperdível de ver de perto a obra de um dos mais reconhecidos artistas da atualidade”, diz a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika.

Ela explica que proporcionar ao público a oportunidade de apreciar a complexidade e a variedade das diversas fases da produção do premiado artista vem ao encontro de um dos objetivos do MON, de se colocar como uma instituição que promove a qualidade da experiência do visitante.

Ambientada no Olho, a mostra integra-se perfeitamente ao espaço e ganha um caráter único. Tony Cragg provoca o espectador com a ambiguidade de sua obra. “Formas orgânicas e geométricas, diferentes escalas, profusão de materiais trabalhados pelo artista, capturam e pedem um olhar atento, imaginativo, livre”, diz Juliana.

A exposição é dedicada à produção realizada a partir dos anos 2000, mas mostra também peças emblemáticas feitas nas décadas de 1980 e 1990. São esculturas e desenhos que permitem ao público uma imersão no processo criativo de Tony Cragg.

Entre os destaques da mostra estão duas obras apresentadas pela primeira vez no Brasil: “Sinbad” (2000) e “Minster” (1988), feita de anéis e engrenagens de aço. Outros pontos altos da exposição são: “Eroded Landscape” (1999), uma escultura construída por várias camadas de objetos de vidro como: copos, vasos, lustres, garrafas; “Secretions” (1995), feita a partir de dados colados.

Essas obras revelam um processo construtivo a partir da justaposição de objetos preexistentes. Outras séries de esculturas utilizam materiais diversos como madeira, bronze, fibra de vidro, alumínio, de tal modo que o próprio material da escultura conduz às suas soluções formais e estéticas.

Tony Cragg nasceu em Liverpool, no Reino Unido, em 1949, e desde 1977 vive e trabalha em Wuppertal, Alemanha. Frequentou a Wimbledon School of Art, em Londres, em 1973, onde recebeu seu título de bacharel. Em 1977, concluiu mestrado na Royal College of Art.

www.museuoscarniemeyer.org.br

Foto: Marcello Krawase

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