Transitar recepciona doação de aparelhos celulares da Receita Federal para implantar o talonário eletrônico
Com a doação será possível modernizar o Órgão de Trânsito, com esta nova ferramenta de prestação de serviço
De acordo com o delegado-chefe da Receita Federal em Cascavel, Filisberto Luis Mioto, a doação dos equipamentos, fruto de operações de combate ao contrabando e descaminho, visa ao cumprimento da legislação em vigor, que permite a destinação por incorporação a órgãos públicos desses bens, mediante à formalização e guarda do patrimônio.
“Esses aparelhos contribuirão significativamente para a concretização do nosso planejamento que visa ao aprimoramento tecnológico das atividades de fiscalização de trânsito, que também tem o objetivo de apoio a outros órgãos de segurança pública, além da economia com a otimização dos recursos humanos disponíveis para a prestação dos serviços e redução de falhas na lavratura dos autos de infração”, explica a presidente da Transitar, Simoni Soares.
Benefícios esperados
A recepção dos smartphones representa economicidade e eficiência ao Município, que irá implantar uma nova tecnologia de trabalho que trará otimização tanto operacional quanto administrativa ao Órgão de Trânsito, possibilitando a criação do arquivo digital e reduzir de 12% para 2%, aproximadamente, erros na lavratura de autos de infração, fator que gera retrabalho, desqualificação dos serviços de fiscalização realizados pelo órgão de trânsito e processos administrativos e judiciais que podem ser evitados.
Simoni reforça que os equipamentos contribuirão para a eficiência na fiscalização de trânsito, levando a fatores como: a economia de papéis e impressões; identificação imediata de veículos que apresentem indícios de ilícitos, contribuindo com os órgãos de segurança pública; redução de erros naturais que existem no procedimento manual; eliminação de retrabalho dos agentes de fiscalização, que hoje despendem um tempo considerável no cadastramento dos autos no sistema, e que passará a ser automático; agilidade e integração nos procedimentos junto aos demais setores; e, principalmente, a segurança nos processos finais, que atingem diretamente os condutores, reduzindo as falhas que os levam a necessidade de defesa prévia e recursos, decorrentes de falhas evitáveis no procedimento de autuação.