Vigilância em Saúde Ambiental destaca trabalho contra a Dengue e pede colaboração da população

O combate à Dengue é dever de todos e deve ser compartilhado entre a comunidade e os agentes de endemias
A Vigilância em Saúde Ambienta, por meio do Setor de Controle de Endemias, realizará nos dias 18, 19 e 20 de Janeiro 2021 o 1º Levantamento de Índice rápido e amostral (Liraa). Os agentes de endemias estão vistoriando aproximadamente 4.350 imóveis neste período, para o levantamento do  índice de Infestação do Município.

A Secretaria de Saúde pede colaboração na recepção dos agentes de endemias, para a realização da vistoria, e solicita aos moradores que são do grupo de risco ou que estejam com sintomas ou ainda positivos para Covid-19 que informem o agente no momento da abordagem para inspeção do imóvel, neste caso a visita será realizada na próxima residência.

No último ciclo realizado, em outubro de 2020, o município registrou 0,3% para infestação – o preconizado pelo Ministério da Saúde é até 1%.

Esta atividade tem por objetivo inspecionar, captura de larvas e orientações. Essas são algumas das inúmeras atividades desempenhadas pelos agentes de endemias no combate ao mosquito (Aedes aegypti) transmissor da Dengue e outras arboviroses.

O trabalho do agente de endemias é contínuo, são realizadas vistorias periódicas em residências, comércios, terrenos baldios, entre outros.

O Controle de Endemias é composto por 15 equipes, sendo:

– 13 equipes de campo que realizam vistorias nas residências com objetivo de orientação, inspeções e tratamento focal em possíveis criadouros, inspeções bimestrais.

– 01 Equipe de Inseticidas, que realiza o trabalho em pontos estratégicos ( borracharias, ferros velhos, Detran, 15ª Delegacia, autódromos, cemitérios entre outros, inspeções quinzenais com aplicação de larvicida e se necessário inseticida. Esta equipe também realiza bloqueio com aplicação de inseticidas nos quarteirões com casos positivos de dengue.

– 01 Equipe de Educação em Saúde, desenvolve suas atividades de orientação e conscientização dos cuidados em relação aos criadouros do mosquito, sendo utilizada a metodologia de acordo com o publico ( faixa etária), com palestras e atividades ludicas (teatro, etc) em Cmeis, escolas, feiras, unidades de saúde, Sipat e grupos diversos, possui pagina no facebook: Equipe de Educação em Saúde/Programa de Endemias/DVISAM/SESAU/Cascavel-pr, com divulgação das atividades.

“Vários são os locais que podem ser criadouros para o mosquito. É necessário trabalhar com as crianças a maneira correta de guardar os brinquedos, evitando que os mesmos fiquem espalhados em local aberto que possam acumular água e se tornarem criadouros do mosquito. Lembrando que o mosquito coloca os ovos nas bordas de objetos sem presença de água e, quando em contato com água, os ovos eclodem. Nos períodos chuvosos e com altas temperaturas a eclosão ocorre até sete duas e, assim surgem novos mosquitos. Por isso a importância dos cuidados do morador com seu espaço, enfatizou a supervisora da Equipe de Educação em Saúde, Nalva Maria de Sá dos Santos.

Ação complementar

Uma ação complementar é realizada por uma equipe de agentes de campo, com objetivo de envolver a comunidade nos cuidados de criadouros naturais (ocos das árvores), em frente às suas residências, com plantio de orquídeas nos ocos das árvores para evitar a proliferação do mosquito da dengue.

“Nossa equipe empenhou-se em realizar o plantio de mudas nesses ocoso, no entanto, algumas foram roubadas. Por isso, pedimos a colaboração dos moradores para que cuidem desses locais para que possamos continuar combatendo o mosquito transmissor da Dengue. Plantar flores nesses locais, além da beleza, é também cuidar da própria saúde”, destacou a supervisora de equipe da região do bairro Faculdade, Terezinha Garcia Pauletti.

Os locais de preservação ambiental também são pontos de combate à Dengue.

“Nossa equipe diariamente trabalha com a conscientização dos moradores do entorno das áreas de preservação, com a confecção e instalação de placas orientativas e plantios de flores. Pedimos,  assim, mais uma vez o auxilio da população, não só com os próprios quintais, mas também em áreas como essas, para que sejam evitados o despejo de objetos que possam servir de criadouros do mosquito“, esclareceu a supervisora de equipe da região do bairro Santa Cruz, Solange Fiori.

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